Guia de investimento 2011

Investimentos sem risco

A vantagem dos investimentos seguros é: você não corre perigo de perder grana. Porém, o rendimento é menor do que o das aplicações arriscadas, pois, na maioria das vezes, a renda delas acompanha a taxa Selic.
Não entendeu? A taxa Selic estabelece todas as taxas de juros do mercado: quando ela está alta, os investimentos rendem mais, porém as parcelas de uma compra ficam mais caras. Confira a seguir alguns investimentos com risco baixo.

Investimento Renda fixa Quando você compra um fundo de renda fixa é como se emprestasse dinheiro ao emissor do título (um banco, uma empresa ou o governo). Você paga juros definidos na hora da compra (pré-fixado) ou do resgate da grana (pós-fixado). Para escolher, baseie-se na Selic: se há tendência de alta, escolha as cartas pós-fixadas; se não há risco de alta ou queda, vá na pré-fixada. A saber: você poderá escolher quanto tempo deverá esperar para retirar a grana.

Investimento Poupança É o fundo mais conhecido e mais fácil de entender. Segundo o consultor Gustavo Cerbasi, todos devem começar investindo na poupança e reservá-la para emergências: ''O ideal é ter guardado, no mínimo, o equivalente a dois salários seus''. Não há taxa de administração ou imposto de renda. O rendimento, porém, não é alto - pouco mais de 0,5% ao mês. Se você não tem cartão de crédito ou débito, pode optar pela conta poupança, que não cobra tarifas, mas tem um cartão para saques.

Investimento Previdência privada A melhor escolha para planejar o futuro: rende cerca de 0,6% ao mês se investida em renda fixa. Parte da grana que você coloca também pode ser aplicada em renda variável, ou seja, em fundos de ações. Ainda assim, é um investimento seguro, pois sempre é planejado a longo prazo e por profissionais qualificados. Para fazer uma, é preciso assinar contrato com um banco ou uma seguradora.

Investimento Títulos públicos Ao comprar títulos, você empresta dinheiro ao governo, para pagamento de algumas atividades, nas áreas de infraestrutura e educação, por exemplo, e até dívidas. O governo lhe paga de volta com juros, que podem chegar a mais de 1% ao mês, dependendo do tipo de título. Você pode comprar diretamente na Secretaria do Tesouro pela internet. No entanto, é preciso ter cadastro em corretora.

Como investir em ações?


Estas aplicações são mais ''perigosas'' porque, na hora da compra, você não terá como saber exatamente quanto irão render. Por isso, é preciso agir com cautela e, preferivelmente, com objetivos de longo prazo

. Fundos de ações
É o investimento de risco mais seguro se planejado a longo prazo (deixe o dinheiro lá de um a dez anos, no mínimo)

Onde investir?
Para quem não entende do assunto, vale começar com fundos oferecidos pelo banco em que você tem conta. Funciona assim: você decide quanto investirá por mês, e é o banco que aplicará o dinheiro em diferentes ações por você, cobrando uma taxa por isso.

Como comprar?
Você pode fazer tudo na agência ou no site do banco (procure por ''investimentos em fundos de ações''). Leia sempre o termo de compromisso (prospecto).

Lembre-se
Preste atenção na hora de comprar ou tirar a grana: se fizer a operação depois das 14h pegará as taxas do dia seguinte - que podem ser piores para você. Por isso, fique de olho em notícias sobre a Bovespa. A regra é simples: o valor deve estar mais baixo para você comprar (e gastar menos) e deve ser mais alto para você vender (e lucrar mais). Aposte em fundos de ações que possuem ativos de muita liquidez no mercado (sempre tem gente querendo comprar e vender, como os da Vale, Petrobras e BM&F Bovespa).

. As corretoras
Você pode escolher uma vinculada ao banco ou não - entenda como funciona

As diferenças
As corretoras de bancos e as independentes têm a mesma função: criar um canal entre você (investidora) e a Bovespa (onde as ações são negociadas). Em ambas você terá de fazer cadastro e pagar algumas taxas, como a de corretagem a cada compra e venda e a de custódia (que tem isenção em algumas corretoras). Pesquise antes de escolher neste site. Em tempo: o jeito mais seguro de investir continua sendo escolher ativos fortes e deixar a grana lá por uns bons anos.

Clubes de investimento
Para iniciantes, vale começar na bolsa com clubes de investimento. Funcionam como uma ''vaquinha'', em que cada pessoa contribui com uma quantia. Você mesma pode formar um. É preciso, no mínimo, três pessoas e uma instituição, como banco ou corretora. Essa última cuidará de documentação, resgates e aplicações.

Dica do professor
''Quando você compra ações está adquirindo o direito de participar das empresas. Por isso, fique ligada sobre o que sai na mídia. Sinta-se dona dela, como se fosse uma franquia mesmo''

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